Considerações...
Leitura: “Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS”, de Ana Amélia Amorim Carvalho
Apesar da leitura efectuada para o desenvolvimento destas considerações, irei aqui reportar-me essencialmente aos “Learning Manegement Systems” (LMS), ou seja, às plataformas de apoio à aprendizagem.
As possibilidades e facilidades que a Internet veio a acrescentar às tecnologias de comunicação não permite ignorar o seu papel formador das sociedades actuais, e por conseguinte, a sua importância relativamente a todas as áreas da actividade humana. No que respeita à educação, existe inclusive uma preocupação governamental, através de diversas acções, em dotar as escolas e alunos, através de facilidades sobretudo económicas, dos apetrechos básicos necessários para possibilitar o uso efectivo das novas tecnologias da comunicação em contexto educacional.
Neste contexto, tem sido amplamente promovido o uso dos LMS pelos professores nas suas práticas lectivas (tendo-se realizado diversas acções de formação neste sentido a nível nacional). Os LMS são um software de apoio ao ensino geralmente disponível na Web e podendo ser utilizado de forma gratuita (como a plataforma do Moodle) ou disponibilizado comercialmente (Blackboard). Inicialmente previsto para ser utilizado no ensino à distância, actualmente serve também como software de apoio ao ensino presencial, permitindo a noção de um regime de ensino misto (Blended learning).
Estas plataformas oferecem um conjunto de funcionalidades que permitem, através de processos relativamente simples, uma gestão dos cursos e/ou disciplinas e dos seus utilizadores; disponibilização dos planos de aula, conteúdos e actividades; a monitorização de alunos e professores; actividades de interacção (professor – alunos e aluno – alunos); actividades de avaliação; registo das actividades dos alunos e criação de portefólios digitais através de diferentes formatos (texto, vídeo e áudio); entre outras.
Percebe-se facilmente um conjunto de potencialidades que os LMS oferecem ao processo de ensino-aprendizagem, entre as quais, a possibilidade dos alunos auto-monitorizar o seu processo de aprendizagem, promovendo a sua autonomia e a iniciativa (competências fundamentais para aprender a aprender ao longo da vida), e oportunidade de se realizarem actividades verdadeiramente capazes de fomentar o espírito colaborativo, e não o meramente cooperativo, já que o professor tem a possibilidade de orientar de forma síncrona o desenvolvimento do trabalho de grupo, garantindo que todos os elementos participam nas diferentes tarefas de forma equitativa e de que não acontece uma divisão das tarefas por cada um dos elementos do grupo. O aluno tem assim uma posição favorecida em relação ao processo de aprendizagem, podendo tirar dúvidas com o professor e com ouros colegas praticamente em qualquer altura e em qualquer sítio, conforme a sua disponibilidade (e dos outros intervenientes) o permita bastando somente que exista um computador com acesso à Internet.
Estando todas estas funcionalidades que os LMS permitem disponíveis de forma gratuita em diferentes sítios, o uso dos LMS justifica-se pela facilidade que estas plataformas concedem ao reunir num só sitio todas elas, ao invés de, o professor criar especificamente um sitio com diversos indicadores para cada uma das funcionalidades por si pretendidas. Existe contudo a necessidade do administrador da plataforma trabalhar colaborativamente com os restantes professores para que as funcionalidades previstas de serem utilizadas sejam as necessárias para todos e não apenas aquelas que ele (administrador) considera importantes para si ou para a sua disciplina.
Por outro lado, a formação de professores relativamente ao uso dos LMS deve sobretudo focar a sua atenção nas possibilidades reais que estes têm de contribuir para uma aprendizagem verdadeiramente significativa e evitar centrar-se nas questões de índole técnica, fazendo passar a mensagem de que se tratam de mais uma “moda” das novas tecnologias aplicadas ao ensino. Estudos relativamente recentes têm demonstrado precisamente esta realidade, a maioria das LMS em uso têm servido essencialmente como repositório de conteúdos para consulta e muito pouco para edição de informação relevante por parte dos alunos para o processo de ensino aprendizagem, demonstrando que existe uma incorrecta integração contextualizada das TIC no uso desta ferramenta.
É também importante realçar que a plataforma não deve ser usada pelas escolas como site ou arquivo, desta forma desvirtuaria a real intenção inerente à sua criação enquanto ferramenta e estratégia pedagógica alterando esse sentido para a propaganda e publicidade educacional. É importante definir claramente as participações e sensibilidades de todos os intervenientes no processo (desde os órgãos administrativos da escola, aos alunos e passando pelos professores) para aferir das reais condições que existem para a sua implementação e uso correctos.
Apesar da leitura efectuada para o desenvolvimento destas considerações, irei aqui reportar-me essencialmente aos “Learning Manegement Systems” (LMS), ou seja, às plataformas de apoio à aprendizagem.
As possibilidades e facilidades que a Internet veio a acrescentar às tecnologias de comunicação não permite ignorar o seu papel formador das sociedades actuais, e por conseguinte, a sua importância relativamente a todas as áreas da actividade humana. No que respeita à educação, existe inclusive uma preocupação governamental, através de diversas acções, em dotar as escolas e alunos, através de facilidades sobretudo económicas, dos apetrechos básicos necessários para possibilitar o uso efectivo das novas tecnologias da comunicação em contexto educacional.
Neste contexto, tem sido amplamente promovido o uso dos LMS pelos professores nas suas práticas lectivas (tendo-se realizado diversas acções de formação neste sentido a nível nacional). Os LMS são um software de apoio ao ensino geralmente disponível na Web e podendo ser utilizado de forma gratuita (como a plataforma do Moodle) ou disponibilizado comercialmente (Blackboard). Inicialmente previsto para ser utilizado no ensino à distância, actualmente serve também como software de apoio ao ensino presencial, permitindo a noção de um regime de ensino misto (Blended learning).
Estas plataformas oferecem um conjunto de funcionalidades que permitem, através de processos relativamente simples, uma gestão dos cursos e/ou disciplinas e dos seus utilizadores; disponibilização dos planos de aula, conteúdos e actividades; a monitorização de alunos e professores; actividades de interacção (professor – alunos e aluno – alunos); actividades de avaliação; registo das actividades dos alunos e criação de portefólios digitais através de diferentes formatos (texto, vídeo e áudio); entre outras.
Percebe-se facilmente um conjunto de potencialidades que os LMS oferecem ao processo de ensino-aprendizagem, entre as quais, a possibilidade dos alunos auto-monitorizar o seu processo de aprendizagem, promovendo a sua autonomia e a iniciativa (competências fundamentais para aprender a aprender ao longo da vida), e oportunidade de se realizarem actividades verdadeiramente capazes de fomentar o espírito colaborativo, e não o meramente cooperativo, já que o professor tem a possibilidade de orientar de forma síncrona o desenvolvimento do trabalho de grupo, garantindo que todos os elementos participam nas diferentes tarefas de forma equitativa e de que não acontece uma divisão das tarefas por cada um dos elementos do grupo. O aluno tem assim uma posição favorecida em relação ao processo de aprendizagem, podendo tirar dúvidas com o professor e com ouros colegas praticamente em qualquer altura e em qualquer sítio, conforme a sua disponibilidade (e dos outros intervenientes) o permita bastando somente que exista um computador com acesso à Internet.
Estando todas estas funcionalidades que os LMS permitem disponíveis de forma gratuita em diferentes sítios, o uso dos LMS justifica-se pela facilidade que estas plataformas concedem ao reunir num só sitio todas elas, ao invés de, o professor criar especificamente um sitio com diversos indicadores para cada uma das funcionalidades por si pretendidas. Existe contudo a necessidade do administrador da plataforma trabalhar colaborativamente com os restantes professores para que as funcionalidades previstas de serem utilizadas sejam as necessárias para todos e não apenas aquelas que ele (administrador) considera importantes para si ou para a sua disciplina.
Por outro lado, a formação de professores relativamente ao uso dos LMS deve sobretudo focar a sua atenção nas possibilidades reais que estes têm de contribuir para uma aprendizagem verdadeiramente significativa e evitar centrar-se nas questões de índole técnica, fazendo passar a mensagem de que se tratam de mais uma “moda” das novas tecnologias aplicadas ao ensino. Estudos relativamente recentes têm demonstrado precisamente esta realidade, a maioria das LMS em uso têm servido essencialmente como repositório de conteúdos para consulta e muito pouco para edição de informação relevante por parte dos alunos para o processo de ensino aprendizagem, demonstrando que existe uma incorrecta integração contextualizada das TIC no uso desta ferramenta.
É também importante realçar que a plataforma não deve ser usada pelas escolas como site ou arquivo, desta forma desvirtuaria a real intenção inerente à sua criação enquanto ferramenta e estratégia pedagógica alterando esse sentido para a propaganda e publicidade educacional. É importante definir claramente as participações e sensibilidades de todos os intervenientes no processo (desde os órgãos administrativos da escola, aos alunos e passando pelos professores) para aferir das reais condições que existem para a sua implementação e uso correctos.
Etiquetas: LMS
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